04. NÃO SEI, MEU AMOR NÃO SEI
Não sei, meu amor...não sei!
(Tiago Torres da Silva / Casimiro Ramos - Fado Três bairros)
Não sei meu amor, não sei
Se os poemas que cantei
Algum dia foram escritos
Ao cantar cada palavra
Parecía que a inventava
Na tragédia dos meus gritos
Cantei poetas ausentes
Cantei os versos das gentes
Dos bairros com tradição
Desde alfama à madragoa
A minha voz foi Lisboa
À procura de um pregão
As palavras dos poetas
Feitas de emoções secretas
Têm que ser reveladas
E só mesmo quem as sofre
É que pode abrir o cofre
onde elas foram guardadas
Por isso é que eu te repito
Que gostava de as ter escrito
Mas sabendo que as cantei
A minha alma inquieta
Também se sente poeta
Não sei, meu amor...não sei!
(Tiago Torres da Silva / Casimiro Ramos - Fado Três bairros)
Não sei meu amor, não sei
Se os poemas que cantei
Algum dia foram escritos
Ao cantar cada palavra
Parecía que a inventava
Na tragédia dos meus gritos
Cantei poetas ausentes
Cantei os versos das gentes
Dos bairros com tradição
Desde alfama à madragoa
A minha voz foi Lisboa
À procura de um pregão
As palavras dos poetas
Feitas de emoções secretas
Têm que ser reveladas
E só mesmo quem as sofre
É que pode abrir o cofre
onde elas foram guardadas
Por isso é que eu te repito
Que gostava de as ter escrito
Mas sabendo que as cantei
A minha alma inquieta
Também se sente poeta
Não sei, meu amor...não sei!