Sobre mim

Olá, sou o Mário!
Nasci em Lisboa a 31 de Julho de 1973 e o meu amor pela música começou muito cedo, ao ouvir a minha mãe nas suas infindáveis tardes passadas ao som de vinis que caíam uns em cima dos outros através daquele estranho utensílio que se aplicava no gira discos da sala permitindo o desfilar de discos fadistas da sua predilecção! O fado entrou-me assim na alma desde criança, e tenho quase a certeza que já na barriga da minha mãe enquanto ela ouvia as últimas novidades na discoteca da rua do Carmo eu me prendia às cordas da nossa Guitarra! Ainda hoje quando lá passo, na rua do Carmo, sinto qualquer coisa de nostálgico dentro de mim... Maktub!
Durante a adolescência, numa vida desportiva de alta competição que me proporcionou dois títulos nacionais ( um de cadetes no Queluz e outro de juniores no Benfica) entre o Basquetebol do Clube Atlético de Queluz, onde joguei de 1983 a 1990, e do Sport Lisboa e Benfica entre 1990 e 1992 ... a música foi sempre uma constante na minha vida, quer pelas influências familiares ( o meu tio "Guto", Augusto Matos, sempre tocou e cantou nos eventos da família e ofereceu-me um dia o tal livro do grande Eurico Cebolo, por onde aprendi a tocar a viola dos meus encantos) quer pelas festas de liceu onde sempre tocava uma musiquinha do George Michael para animar as hostes!
Nos anos 90, comecei a cantar em algumas das mais emblemáticas casas de fado como o “Arreda” em Cascais e “A Tasca do Chico” em Lisboa.
Durante os tempos de Universidade, no Instituto Superior Técnico, dediquei-me de corpo e alma à música, através sobretudo da minha querida TUIST - Tuna Universitária do IST, que ajudei a fundar a 20 de Março de 1993 e que me permitiu ganhar experiência e reconhecimento como solista nas salas mais emblemáticas de Portugal, desde os Coliseus aos teatros de todas as capitais de distrito do nosso país!
A empatia com o público será, talvez, o traço de que mais me orgulho enquanto intérprete.
O meu primeiro álbum "Há Fado", lançado em 2005 sob o nome “Mário & Lundum” foi uma abordagem que me permitiu estruturar uma partilha musical entre o fado e algumas das suas influências históricas.
Desde então, passei a ser conhecido como Mário Lundum.
Como os sonhos não têm prazo de validade, dez anos depois de o ter sonhado em Bali durante a convenção da UNESCO que proclamou o Fado como património Imaterial da Humanidade, surge o meu 2º albúm " Imaterial" e é como está escrito: " brindado e cantado, é nosso este fado... Imaterial!.
Até já... sempre!